terça-feira, 28 de setembro de 2010

Histórias de Minha Vida.

                  Ouvir programações de rádios era um hábito comum das familias nas últimas decadas do século 20, muitos programas cativava o público brasileiro com sua versatilidade e eficiência de prestar serviços a comunidade, lembrar dos aureos tempos do rádio é reviver momentos felizes do nosso cotidiano, as programações transmitidas de noticiários politicos, esportivos, culturais, os audios das histórias infantis de Chapeuzinho Vermelho, A bela adormecida, branca de neve e os setes anões, os três porquinhos, e ainda, as histórias da Independência do Brasil, sempre colocada no dia 07 de Setembro, marcaram muitas gerações civicamente.
                  Hoje, nos deparamos com o interesse da nossa população em ouvir programas sencionalistas, que contem em seu noticiário trágicas histórias de violências, principalmente os nossos jovens que ouvem os relatos do dia a dia das grandes cidades.
                 A nossa velha guarda cada vez mais esquecida, somente é lembrada quando temos alguém de idade que curtiram e apreciaram os grandes momentos do passado. Fora esta situação os programas atuais para os nossos jovens tem um conteúdo distorcido de valores da vida, não conseguem mobilizar a população para uma mudança de comportamento, ao contrário, influenciam negativamente os jovens a serem alienados ao imediatismo, sem respeito ao próximo e consequentemente mais vulneráveis a situações irregulares.
                 Finalizar esta conteúdo fazendo lembrar que em umas das grandes emissoras de rádio do nosso pais, tinhamos um programa de grande audiência, principalmente, na década de 80, chamado "Histórias da Minha Vida", que retratava acontecimentos de sobrevivência, milagres ou fatos rotineiros na vida de uma pessoa ou familia, este programa retratava emocionalmente fatos que verdadeiramente nos levava a refletir sobre a nosssa existência e dos nossos irmãos.
                Quem sabe algum dia estaremos novamente com este programa aos nossos ouvidos e possivelmente poderemos celebrar com alegria uma nova ordem de vida, mesmo que a história seja triste, poderemos sim, nos conscientizar que o fato não sencionalista para ter audiência, mas, para que venhamos a nos sensilizarmos  com os acontecimentos reais.

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