Em um momento em que muitos países se recuperam da turbulência econômica, o Brasil entra em fase de ajustes para superar todas as dificuldades de governabilidade, não obstante os fatores do capital, é notório o interesse de se resolver os outros problemas que assolam a nação, entre os quais a REFORMA POLITICA, AJUSTES FISCAIS, DIREITOS TRABALHISTAS, REDUÇÃO DA MAIORIDADE, as matérias em sua maioria estão para apreciação a mais de 20 anos, salvo os Ajustes Fiscais e Direitos Trabalhistas, as demais são arcaicas e não conseguiam andar, somente com prerrogativas escusas é que saíram algumas decisões que agradam alguns políticos e a outros desagradam.
O que se vê nada mais é do que aprovar ou reprovar matérias que vão de encontro com os interesses da classe politica, os eleitos, preocupam-se com a manutenção e a permanência no Poder, sob a coordenação das Casas Legislativas, sendo protagonistas o Presidente da Câmara Federal Deputado Eduardo Cunha (PMDB Rio de Janeiro), desafeto do Executivo e o Presidente do Senado Federal Senador Renan Calheiros (PMDB Alagoas) meio aliado do Executivo.
Este é o ano das possibilidades, podem ocorrer votações a qualquer momento e de diversos temas, o que se observa pelos olhos do povo é que o que acontece é estranho ao mundo democrático, chega-se a ter no mesmo lado manifestantes da esquerda tirando fotos e selfies com Deputados da Direita, alguns grupos estão constantemente nas portas do Congresso Nacional e do Palácio da Alvorada cobrando e exigindo uma maior transparência da governabilidade, vez por outra estende a faixa de impeachment, volta do Poder Militar e/ou fora corruptos o Brasil é maior.
E a verdadeira população está na rua? Talvez alguns poucos estejam, demais participantes dos protestos observa-se que recebem algum trocado para pedir algo, não se sabe, mas, pedem. Hoje, quem se manifesta adquire status de celebridade e se apanhar viram herói, a fama é ficar próximo de seguranças e da policia, na hora h é só enfrentar os trabalhadores que devem proteger os cidadãos e esperar o noticiário jornalistico.
Por isso é que Brasilia é uma panela de pressão, lá, está o poder, do Planalto Central saem os resultados que devem mudar a nação, tanto para o bem, como para as coisas desagradáveis. No Distrito Federal se cobra com veemência os anseios da população Saúde, Educação, Assistência Social, Infraestrutura... E quem cobra? Todos! Negros, Brancos, Indios, Mulheres, Idosos, Crianças, Adolescentes, Empresários, Enfermeiros, Médicos, Advogados, Trabalhadores Rurais, Vereadores, Professores, Prefeitos...
Para se ter a ideia da dimensão da problemática atual do País, no passado, onde se via pessoas com ideais trabalhistas, que, lutaram por melhores condições de vida aos trabalhadores, na atualidade, votam em plenário para reduzir os ganhos dos trabalhadores, eleitos, que antes votaram a favor do sistema eleitoral atual, brigam para modificar e, partidos que ideologicamente mantém diretrizes sócio econômicas abertas, vêem seus filiados votarem contra estas diretrizes. Assim, o que esperar do Congresso Nacional, do Executivo e do Judiciário, os seus membros sabem e conhecem que é desta forma que acontece, mas nada fazem para mudar.
Por tudo isso, que na ponta onde se encontra os responsáveis diretos pelo atendimento as pessoas, há um clamor, pedido de ajuda e mudanças drásticas no atual modelo de governança, querem uma divisão de recursos justa e equitativa, os gestores não conseguem resolver os problemas, pois, as responsabilidades aumentaram, os recursos tornaram-se escassos e as cobranças são constantes, restando apenas se organizarem e irem ao Distrito Federal fazer o que muitos fazem, protestar.
A XVIII Marcha dos Prefeitos organizado pela CNM Confederação Nacional dos Municípios realizada no período de 25 a 28 de Maio de 2015, sob a Presidência de Paulo Zulkovski , trouxe ao Distrito Federal mais de 5.000 gestores, secretários e assessores municipais, para discutir a situação dos municípios brasileiros e a busca de alternativas para melhorar o atendimento a população. Os gestores em sua maioria acompanhando as discussões da Reforma Politica e dos Ajustes Fiscais, o interesse no geral é de que a reforma os atendesse, a maioria desejava o fim da reeleição, porém, com a prorrogação dos atuais mandatos até 2018, a coincidência das eleições em todos os níveis, nos outros temas as opiniões se dividiam entre os sistemas de votação, prevalecendo o distritão, distrito misto e o atual (proporcional), o evento contou com a participação de autoridades que apresentaram os seus pontos de vista sobre o momento do País, o ex-Presidente do TCU Augusto Nader falou sobre governabilidade; Deputado Federal Marcelo Castro falou da Reforma Politica acompanhado de Beto Albuquerque (representando o PSB), representante do PSD Guilherme Campos, além da participação dos Ministros das Cidades Gilberto Kassab, Ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi, Ministra de Meio Ambiente Isabella Teixeira, Ministro da Saúde Arthur Chioro, e ainda, a presença de Governadores dos Estados,
Ao final da Marcha a Diretoria da CNM elaborou um documento em que apresenta as autoridades constituídas do Governo Federal a situação dos municípios e as soluções para melhorar as condições de governabilidade municipal, solicitando o empenhos dos Poderes constituídos para que não fique apenas na teoria e sim na prática, independente do contexto que o País passa é importante a participação dos municipalistas nas discussões sobre a economia e nas demais áreas. Não se admitindo que os programas cheguem aos municípios de cima para baixo sem uma perspectivas efetiva de apoio da União.
Quanto ao Congresso Nacional, nos próximos dias as votações iniciadas serão retomadas, parte será ratificada, outras rejeitadas, no geral, vão colocar 6, trocar por meia dúzia e no fim, a população vai ter que se adaptar e pagar o prejuízo, sendo que, nada será eterno, mas, a conjuntura do País é de que a nossa cultura aceita todas as decisões boas ou ruins,
De Brasilia pegando fogo para o mundo!!!!!!!
