quinta-feira, 24 de julho de 2014

O BRASIL DE LUTO.

O Brasil perdeu nos últimos sete dias três grandes escritores, a perca de João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna, é considerada como irreparáveis para a nação, desde a primeira noticia do falecimento da morte do Escritor João Ubaldo no dia 18 de Julho, muitos se manifestaram elogiando a performance enquanto em vida do autor de o Sargento Getúlio, o Sorriso do Lagarto, Viva o Povo Brasileiro, entre outros grandes escritos.
 
"Nao quero que a morte seja subita!"
O escritor e educador Rubem Alves morreu neste sábado (19/7), aos 80 anos. Ele havia sido internado no último 10 de julho no Centro Médico de Campinas, com infecção pulmonar. Em 2010, ele já havia enfrentado um câncer, além de problemas no coração e coluna, que o obrigaram a passar por uma série de cirurgias.

Segundo os boletins médicos divulgados pelo hospital, o escritor estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apresentava insuficiência respiratória devido a uma pneumonia. Ele respirava com assistência ventilatória mecânica sob sedação e alimentava-se por sonda.

O boletim deste sábado diz: "O intensivista e cardeologista do hospital Centro Médico de Campinas, Roberto Munimis, informa a rápida evolução no quadro do paciente Rubem Alves, que veio a óbito por falência múltipla orgânica às 11h50 do dia 19/7/2014"

O mineiro de Boa Esperança
Rubem Alves nasceu em 15 de setembro de 1933. Deixou Minas Gerais para estudar teologia no Rio de Janeiro. Durante a ditadura militar no Brasil, viveu em Nova York. Além de escritor e pedagogo, ele era poeta, filósofo, cronista, contador de história, ensaísta, teólogo, acadêmico, palestrante, autor de livros para crianças e psicanalista. Atualmente, é considerado uma das principais referências no pensamento sobre educação e tem mais de 160 títulos distribuídos em 12 países.

Além da extensa obra, o escritor deixa três filhos e o Instituto Rubem Alves em Campinas, que promove a inserção social por meio da educação e dá assistência a educadores.


Ariano Suassuna, faleceu nesta quarta-feira, aos 87 anos.


 

Do primeiro contato com o circo e com peças colegiais, no sertão paraibano, até a diversificada biblioteca que encontrou em uma escola do Recife quando ainda era estudante do ensino fundamental, deixou um legado inegável na literatura, no teatro, nas artes plásticas e na música. Ariano nasceu em 16 de junho de 1927, em João Pessoa, e cresceu no Sertão paraibano. Mudou-se com a família para o Recife em 1942. Mesmo com os problemas na saúde, ele permanecia em plena atividade profissional. "No Sertão do Nordeste a morte tem nome, chama-se Caetana. Se ela está pensando em me levar, não pense que vai ser fácil, não. Ela vai suar! Se vier com essas besteirinhas de infarto e aneurisma no cérebro, isso eu tiro de letra", disse ele, em dezembro de 2013, durante a retomada de suas aulas-espetáculo.Ele estava internado desde a noite de segunda (21) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, onde foi submetido a uma cirurgia na mesma noite após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. 
Idealizador do Movimento Armorial e autor de obras como Auto da Compadecida e O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.
Foi secretário de Cultura de Pernambuco (1994-1998) e secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário