terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mosquito Aedes Aegypti transforma o Pais em Caos

Os problemas causados pelo Aedes Aegypti vem provocando um caos em todo país. O surto de dengue continua a preocupar as autoridades. Apesar de todas as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, da febre chikungunya e do zika vírus,  o Ministro da Saúde Marcelo Castro afirmou que há uma derrota visível da nação para o inseto nestas últimas três décadas.

Em diversos estados brasileiros os governantes tem procurado enfrentar a situação com a criação de grupos de trabalho sob a coordenação dos Secretários Estaduais de Saúde, porém, muitas ações planejadas esbarram na burocracia e nos poucos recursos financeiros disponibilizados para o combate.

Quanto a população, verifica-se, que algumas pessoas que estão contaminados com algum dos vírus do mosquito aedes aegypti, passaram a se preocupar em evitar focos de proliferação do inseto, tomando cuidado com o armazenamento de água, recolhimento de lixos e possíveis acessos as residências para o inseto, infelizmente, milhares de pessoas que ainda não foram afetadas, acreditam que não serão, passando a serem vulneráveis e deixando aberta a possibilidade de serem picados, isto, por conta da negligência e omissão.

Para se ter uma dimensão do problema, temos o estado de Pernambuco, onde, os dados recentes apresentam aumento nos casos relacionados ao mosquito.

MICROCEFALIA

Em uma semana, mais 67 casos de microcefalia foram notificados no estado. Entre 1º de agosto de 2015 até o dia 23 de janeiro de 2016, já foram 1.373 notificações. Desse total, 530 atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), que identifica a malformação em bebês com perímetro cefálico igual ou menor que 32 centímetros. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 138 casos foram confirmados como microcefalia e 110 foram descartados - levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês.

Cresceu para 12 o número de bebês natimortos e que vieram a óbito logo após o nascimento. Nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte, mas as fatalidades foram registradas no Recife (03), Ipojuca (03), São Lourenço (01), Bodocó (01), Bom Jardim (1), São Caetano (1), Ipubi (1) e Petrolina (1).

MICROCEFALIA EM GESTANTES

Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 23 de janeiro de 2016, 84 municípios notificaram 792 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, nove gestantes apresentam confirmação de microcefalia intraútero. Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.


CHIKUNGUNYA

Também entre os dias 3 e 16 de janeiro, foram notificados 701 casos suspeitos de febre chikungunya em 69 cidades pernambucanas. Desses, 36 já foram confirmados. Em todo o ano passado, foram notificados 2.605 casos suspeitos de chikungunya, sendo 450 confirmados (três importados, dois no município de Iguaraci e um em Itaíba, todos com infecção no estado da Bahia; e 447 confirmados autóctones, sendo 220 na região metropolitana do Recife). 

ZIKA VÍRUS

Ainda entre os dias 3 e 16 de janeiro, foram notificados 564 casos suspeitos de zika. Em 2015, desde o início das notificações obrigatórias, em outubro, foram notificados 1.386 casos da doença.

Por isso, as pessoas não podem se acomodar, enquanto os pesquisadores buscam encontrar um antidoto ou vacina para a cura ou imunização, é necessário que a população abrace a cuasa e faça com que não existam focos do mosquito.