segunda-feira, 22 de agosto de 2011

IBIMIRIM VENCE TIME DA POLICIA

                       Em mais um jogo do Campeonato de Veteranos da cidade de Arcoverde, os Master de Ibimirim não se intimidaram com o bom time da Policia Militar e venceram o 5º jogo na competição pelo placar de 3 x 2, agora a equipe tem duas vitórias, duas derrotas e um empate, sendo o 3º colocado na competição. Os gols de Ibimirim foram assinalados Michel (02) e Robson (01).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CÂNCER E AS HISTÓRIAS DO FIM DE UM NOVO COMEÇO.

Nos últimos dias muitos brasileiros tem falado sobre a descoberta da doença do Ator Reynaldo Gianecchini, o falado "Linforma ou Câncer", internado há uma semana em São Paulo, recebeu o diagnóstico de que está com câncer. O ator tem um linfoma do tipo não Hodgkin (que atinge os gânglios linfáticos). O hospital Sírio-Libanês confirmou a informação e afirmou que Gianecchini começaria as sessões de quimioterapia nas próximas semanas.
 
Há vários tipos de linfomas, como de Hodgkin e não-Hodgkin (o mais comum). Esse câncer afeta o sistema linfático, uma rede de tubos muito finos por todo o corpo e que transporta a linfa (líquido que contém os linfócitos, glóbulos brancos, que fazem parte do sistema de defesa do organismo).

Às vezes, o linfoma é de baixo grau e o paciente fica anos sem manifestar a doença, e o médico decide tratar apenas com drogas orais e observar. Porém o tumor pode sofrer alguma transformação e se tornar agressivo, exigindo uma ação mais eficaz, como a quimioterapia, pelo menos durante quatro meses.
Segundo médicos, na fase de quimioterapia, é indicado que o paciente reduza o seu ritmo de trabalho. A doença tem grande chances de cura.

"Se houver necessidade de um tratamento mais agressivo, o ator terá que se afastar do trabalho”, diz especialista Jane Dobbin, Chefe de serviço de hematologia do INCA.

Estudos indicam que linfomas podem estar associados ao estilo de vida moderno, à poluição e ao consumo de alimentos industrializados ou com agrotóxicos.

A assessoria da peça “Cruel”, na qual ele estava em cartaz, chegou a dizer o ator estava com uma grave reação alérgica a um antibiótico. Mas, infelizmente, o diagnóstico do câncer está confirmado.

HISTÓRIAS

Gosto de andar a pé, de ônibus, de metrô. De boca fechada e ouvidos bem abertos. Essas andanças me fazem perceber que o câncer do ator Reynaldo Gianecchini continua provocando perplexidade. O diagóstico que ele recebeu já é notícia velha, mas é o tipo de acontecimento que precisa de tempo para ser digerido.

Seja qual for o motivo (morbidez, curiosidade, solidariedade, falta do que fazer?), as pessoas ainda sentem necessidade de falar sobre ele. Quase sempre, arrematavam o comentário com o mesmo lamento: “Ninguém esperava”.

Por que ninguém esperava? Qualquer pessoa está sujeita ao câncer. Inclusive jovens de aparência saudável. O risco de ter a doença aumenta à medida que envelhecemos, mas não são raros os casos de bebês, crianças e adolescentes marcados pela doença.

Se não é a idade nem a aparência saudável de Gianecchini que subvertem a imagem construída pela sociedade daquilo que deveria ser um doente de câncer, o que é então? Suspeito que seja a beleza incomum.

É difícil aceitar que um galã como ele tenha câncer. É claro que essa aparente contradição não resiste a uma análise racional. Como, em grande parte, somos movidos por impressões e sentimentos, a estranheza persiste.

Aos 38 anos, o ator recebeu o dignóstico de linfoma não-Hodgkin de células T. É um tipo menos comum (ocorre em menos de 15% dos casos) e mais agressivo. A doença pode evoluir rapidamente e se disseminar. O linfoma de células B que a presidente Dilma Rouseff teve é mais fácil de tratar.
LINFOMA DE HOGDKIN
Rita em 2007, quando estava em tratamento do linfoma e deu entrevista para ÉPOCA.
Gianecchini começou a fazer quimioterapia. Será um tratamento em altas doses. É possível que ele também precise de radioterapia e de um autotransplante de medula óssea. Diferentemente do que ocorre com os linfomas de células B, ainda não existe um tratamento moderno e específico para combater linfomas como o do ator.

É provável que em breve ele apresente os efeitos colaterais clássicos. Náuseas, vômitos, cansaço, queda de cabelo. Passar por isso é um baque para qualquer pessoa. Para quem tem uma profissão que exige aparência impecável, a experiência é cruel.

Enquanto enfrenta o tratamento, um engenheiro pode continuar a calcular o material necessário para construir um prédio. Um jornalista pode continuar a escrever. Um porteiro pode continuar a controlar o entra e sai do prédio. Quem vive da imagem não tem a chance de continuar ativo profissionalmente e sentir que, na medida do possível, a vida segue seu rumo.

Gianecchini vai precisar de força e do carinho que já começou a receber. O desafio que ele enfrenta me fez lembrar de uma moça que entrevistei em 2007. Uma personal trainer chamada Rita de Cássia Castellano. Como Giane, a atividade profissional dela dependia da boa forma física. Como Giane, Rita descobriu o linfoma quando estava no auge da beleza e da juventude.

Aos 30 anos, dois meses depois de dar à luz Mateo, seu primeiro filho, Rita recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin. O câncer de Gianecchini (não-Hodgkin) e o de Rita (Hodgkin) têm apresentação clínica semelhante. A diferença está nas características das células malignas. Dependendo do subtipo dos linfomas, o prognóstico varia muito.

Durante a gravidez, Rita notou umas alergias pelo corpo. Pernas e braços coçavam muito. Que mulher, num momento tão especial da vida, desconfiaria de câncer? Mas ele estava lá. Felizmente, Mateo nasceu saudável. Com 3,370 quilos e 50 centímetros.

Rita emagreceu muito e começou a ficar cansada. Uma ultra-sonografia revelou líquido no pulmão. Quando foi internada para retirá-lo, os médicos descobriram o linfoma. “Pegava áreas enormes”, contou. “Meu ‘alien’ ia do pescoço até a barriga.”

Quando soube da doença, Rita só conseguia pensar que precisava estar viva para criar o filho. Ela perdeu a mãe aos 6 anos, sofreu com a madrasta e não queria que acontecesse o mesmo ao filho.

O que mais me impressionou quando a conheci era a convicção com que dizia: “Vou criar meu filho”. Era uma certeza que me deixava sem voz. A moça bonita que dependia da boa forma física para continuar trabalhando foi capaz de mudar completamente, e em pouco tempo, o foco de sua energia. Só o que importava era Mateo.

Foi assim que aceitou o tratamento, a queda dos cabelos, a fadiga e todas as dificuldades que vieram depois. Ela dizia: “Em outro momento, ficaria arrasada sem cabelo. Hoje nem ligo. Saio na rua careca. Ao próximo que perguntar, vou dizer que peguei piolho”.
Rita hoje, com seu filho Matteo, depois de ter lutado contra o câncer há quatro anos.
Quase quatro anos depois, o que teria acontecido a Rita? Foi o que me perguntei na semana passada. Telefono ou não telefono? Tive a melhor das surpresas quando ouvi a voz dela do outro lado da linha. Rita me fez ganhar o dia. Ela é a moça de cabelos compridos que aparece, feliz da vida, na foto feita recentemente. O garoto fofo (agora com 4 anos e meio) é Mateo. “Ele vai ter que me aguentar até eu chegar a uns 85 anos”, diz ela.

Rita terminou o tratamento em agosto de 2008. Foram oito meses de quimioterapia. Depois, radioterapia. Sem sinais do linfoma, está na chamada fase de manutenção. Uma vez por ano faz uma tomografia completa do corpo.

Assim que terminou o tratamento, Rita voltou a se preocupar com a beleza. “Minha profissão exige aparência saudável. A quimioterapia me desgastou, me deixou com a pele sem brilho e cheia de manchas”, diz.

Enquanto se tratava com antidepressivo, Rita pensava em fazer cirurgia plástica, lifting facial, mudar o nariz etc. Depois desistiu. “O pior era não poder trabalhar. Ficava enlouquecida para voltar ao trabalho, mas minha aparência e minha energia não combinavam com minha profissão”, diz.

O médico lhe dizia que dois anos depois do tratamento sua aparência iria melhorar. Foi o que aconteceu. Os novos alunos da personal trainer sequer imaginam o que ela enfrentou.

Rita tem algo a dizer a Gianecchini. “Concentre-se em ficar bom. Esqueça tudo o que é supérfluo nessa hora. A aparência é secundária. Você vai tirar umas férias forçadas, sumir por uns tempos. Mas com certeza terá o apoio da família, dos amigos e do público. A gente perde a vaidade por um tempo, mas depois ela volta. Seja obediente e espere. Você vai voltar. Lindo como sempre.”

Revista Época.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

21 ANOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

                       Em um debate bastante concorrido, a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, realizou no dia 10 de Agosto a Audiência Publica em homenagem aos 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei Federal de nº 8.069/90.
                     O evento Coordenado através do Deputado Betinho Gomes, contou com a participação Representante do CAOPIJ - Drª Ana Carolina; Poder Judiciário - Dr. Luis Carlos Figueiredo; Representante da Secretria Estadual da Juventude - Fernando Silva; Forum DCA - Silvino Neto; Conceição Pimentel - Presidente da ACONTEPE; Gerailson - ACOMTEPE; Pesquisador do CENDHEC - Eduardo; Representante da Defensoria Pública do Estado, e ainda, a participação de representantes dos Conselhos Municipais de Defesa e Tutelares dos Municípios da Região Metropolitana, Zonas da Mata Sul e Norte, Agreste e Sertão. 
                      Durante as discussões, os presentes debateram sobre a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente, o Relatório do Conselho Nacional de Justiça - C.N.J. e apresentação de video da situação da FUNASE - Fundação de Atendimento Sócio Educativo, órgão responsável para acolhimento de adolescentes em conflito com a lei.
                      Segundo Silvino Neto, falar em audiência pública sobre a FUNASE é retroagir aos tempos da ditadura, o importante é que haja medidas urgentes para solucionar os problemas que assolam as unidades de internamento, principalmente de Abreu e Lima e Cabo de Santo Agostinho, pois, a situação dos internos e preocupante, tendo em vista, a falta de condições para a ressoalização dos adoelscentes.
                     Fernando Silva, disse que aos poucos a situação será melhorada, pois, muito tem sido feito, mas, existe uma grande demanda de problemas. Relatar o testemunho da mãe de um interno assassinado recentemente disse que todos os dias chora, devido conhecer a realidade dos adolescentes nas unidades, disse ainda, que é preciso que os Deputados façam alguma coisa para ajudar as mães dos internos que todos os dias estão a procura de informações dos seus filhos. Por fim, teme o fim da vida dos adolescentes em situação de internamento nas referidas unidades.
                     Representando o CENSACADEPI e conhecendo a realidade debatida foi proposto para os representantes dos Órgãos de Defesa, o preenchimento de vagas nas comarcas de Promotores e Juízes, visitas aos Conselhos Municipais dos Conselheiros Estaduais, responsabilização dos Gestores Municipais em caso de descumprimento de metas a serem apresentadas, principalmente, no que se refere o efetivo funcionamento dos Conselhos Municipais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
                   O Deputado e Presidente da Comissão de Justiça  Betinho Gomes, finalizou o encontro informando que vai procurar os demais Parlamentares objetivando visitar "in loco" as unidades de internamento e apresentar um balanço da realidade nos locais, para que daí seja apresentada propostas para melhorar o atendimento aos adolescente internados.
                   Importante registrar que este é o 2º evento nos últimos 30 dias, em que se discute a aplicabilidade da Lei Federal de nº 8.069/90, no inicio de Julho através de iniciativa da ACONTEPE e a ACOMTEPE, no Plenário das Salas das Comissões da ALEPE, diversos atores do Sistema de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente foram agraciados com Certificados de bons trabalhos prestados ao público infanto/juvenil do Estado, destacar: Silvino Neto - Ex-Presidente do CEDCA; Dr. Francisco Cruz Rosa - Promotor de Justiça; Maria da Conceiça Pereira - Coordenadora do Forum DCA;  Tonho das Olinda; Conceição Pimentel - Presidente da ACONTEPE; Fernando Silva - Secretário Executivo da Secretaria Estadual da Juventude, entre outros importantes defensores dos Direitos da Criança e do Adolescente.






  

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cantor Sertanejo Marrone é indiciado

                     O delegado do 2º Distrito Policial de São José do Rio Preto, José Luiz Chaim, vai enquadrar o cantor Marrone no artigo 33 da Lei de Contravenções Penais. O cantor da dupla sertaneja Bruno e Marrone será indiciado por pilotar aeronave acidentada sem licença.

                     Em seu depoimento prestado em São Paulo Marrone admitiu por meio de carta precatória, que auxiliou o piloto do helicóptero PT-HMU AS-350 Esquilo, Almir Carlos Bezerra, durante o trajeto de Curitiba (PR) a São José do Rio Preto (SP), no dia 2 de maio, quando a aeronave caiu.

                    Marrone disse que auxiliou o piloto enquanto ele tomava água ou consultava o mapa. Ele nega ter pilotado no trajeto que antecedeu a queda da aeronave.

                   O delegado disse que já ouviu, através de carta precatória, o piloto Almir Carlos Bezerra, que confirmou a versão de Marrone.

                  A polícia ainda vai ouvir o primo de Marrone, que também estava a bordo no dia do acidente, Jardel Alves Borges.

                 O delegado informou que pilotar aeronave sem licença caracteriza contravenção penal, que é passível de pena de prisão de 15 dias a 3 meses, além de multa. Segundo o delegado, não há provas de que a queda ocorreu por falha do piloto. Ele aguarda laudo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), para saber as causas do acidente.